Por que há muçulmanos bonzinhos?

Texto de Khadija Kafir

Algumas pessoas têm amigos muçulmanos e afirmam que eles são muito legais. De fato, não é todo muçulmano que vai se engajar em atos extremistas, sendo que a maioria dos muçulmanos não está interessada em matar pessoas. Mas na postagem anterior, vimos como um terrorista interpreta o alcorão e que a interpretação deles é a correta na realidade. O alcorão é um livro muito violento, o que deixa as pessoas com a seguinte dúvida:

Se o Islã é uma religião naturalmente agressiva, por que há muçulmanos bonzinhos?

Vamos responder a esta pergunta de maneira bem direta, ou seja, em forma de tópicos:

1- ÍNDOLE

Nem todo mundo tem índole para matar outra pessoa. Os muçulmanos que conseguem ler e entender o alcorão não vão sair por aí matando os outros porque esta é uma atitude que requer um engajamento emocional fora do comum com a leitura. A maioria das pessoas não deseja ver sangue, nem deseja ser perseguido pela sociedade ou pela polícia, nem gosta de pensar em morte ou assassinato. 

2- IGNORÂNCIA

A maioria dos muçulmanos em países islâmicos não sabe o que está escrito no alcorão. Não é apenas uma questão de analfabetismo, mas sobretudo porque o alcorão está escrito em árabe antigo e esta é uma língua que não se fala mais nativamente hoje em dia. Os muçulmanos aprendem e recitam o alcorão muitas vezes sem saber o que estão recitando. A tradução do alcorão nem sempre é disponibilizada, pois os muçulmanos acreditam que traduzir o alcorão tira sua legitimidade. Uma tradução do alcorão não é o alcorão. Além disso, os muçulmanos são desencorajados de fazer perguntas, e não recebem muitas explicações sobre o alcorão. 

 

3- NEGACIONISMO

O negacionismo é o fenômeno mais comum entre os muçulmanos e entre as pessoas que se convertem ao Islã. Eles sabem que o alcorão é um livro violento, mas a mente se esforça para justificar ou ignorar os versos violentos. Por exemplo, tem muçulmano que diz que a violência do alcorão é citada fora de contexto. No entanto, o contexto desses versos os torna ainda piores, pois toda a história islâmica é bastante violenta. 

CONCLUSÃO

Terminando de explicar a existência do muçulmano bonzinho, passamos agora para as consequências negativas desse comportamento.  Quando um muçulmano bonzinho nega as raízes teológicas do terrorismo, ele está ajudando ao terrorista. Em outras palavras, o muçulmano bonzinho contribui para a violência ao negar suas raízes e ao ficar calado ou tentar enaltecer a religião a todo custo.

O muçulmano bonzinho tenta proteger a imagem do Islã, negando o vínculo dos atos terroristas com a religião. Eles não têm uma postura crítica e dificultam a solução do problema, tornando-se parte desse problema. O muçulmano bonzinho acha que qualquer crítica ao Islã é "islamofobia". No entanto, a crítica ao Islã parte de estudiosos da religião, ex-muçulmanos e ocidentais muito bem informados. O objetivo é convidar o muçulmano bonzinho a uma reflexão, para que o terrorista não tenha tanto poder sobre as mentes juvenis.