Como um terrorista interpreta o Alcorão?
Texto de Khadija Kafir
Imagine que alguém entrega para você um livro de leis para você seguir e obedecer. Depois de ler o livro, você percebe que ele é cheio de contradições. Em uma parte, o livro manda você ser bonzinho, respeitar outras pessoas e fazer o bem. Em outras partes, o livro é violento, manda decapitar pessoas, matar infiéis, não fazer amizade nem se misturar com gente que tem uma religião diferente da sua e não obedecer outras lei a não ser a de sua religião.
Você fica confuso, pois não sabe qual parte do livro deve obedecer: a que manda ser bonzinho ou a que mandar matar.
É aí que entra o princípio jurídico da ab-rogação. Este princípio diz que se duas leis entram em contradição, a lei mais recente deve tomar o lugar da lei mais antiga. Este princípio é seguido até pela legislação brasileira atual. O alcorão obedece a esse princípio jurídico:
Alcorão
2:106
Os versículos que ab-rogamos ou desprezamos neste livro, Nós os
substituímos por outros, iguais ou melhores. Não sabeis que Deus
tem poder sobre tudo?
Alcorão
13:
39
Deus ab-roga o que quiser e confirma o que quiser. Porque o Livro
original está com ele.
Alcorão
16:
101
Quando substituímos um versículo por outro - e Deus sabe o que nos
envia - dizem: "não passas de um blasfemador." A maioria
deles são ignorantes.
Alcorão
17:
86
Se
quiséssemos, poderíamos retirar o que te revelamos; e não
encontrarias ninguém para defender-te contra nós.
Diante disto, surge uma pergunta: qual parte do alcorão tem mais autoridade, a parte violenta ou a parte boazinha? Tenho péssimas notícias: a parte do alcorão que foi escrita mais recentemente é a parte violenta. Esta é a parte do Alcorão que tem mais autoridade. Vamos entender por quê?
O alcorão foi escrito em duas cidade árabes: Meca e Medina.
Em Meca, Maomé era apenas um pregador religioso e nunca matou ninguém. Mas quando ele imigrou para Medina, deu-se o início a era islâmica de verdade. O calendário islâmico se inicia aí. Este evento, de imigração de Maomé para Medina é um evento chamado de Hégira. Nesta nova cidade, Maomé se transformou em um líder político e passou a criar leis para organizar o novo Islã que surgia. Não apenas isso, mas ele se transformou em um homem muito violento e escreveu coisas que não são agradáveis de se ler.
Conclusão: a maneira correta de interpretar o alcorão é a dos terroristas.
Mas daí você deve estar se perguntando: se o alcorão é um livro violento por natureza, então por que nem todo muçulmano é terrorista? De fato, a maioria dos muçulmanos é pacífica e só uma minoria é que é extremista. Isso é assunto da nossa próxima postagem. Fique ligado!
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