O Alcorão - aula 2
Texto de
Khadija Kafir
Na lição
passada você viu como é o Alcorão e quantos capítulos ele tem. Nesta segunda
parte você vai aprender dados importantes sobre a interpretação do Alcorão e a
relação que isso tem com o terrorismo.
ATENÇÃO: se você não quiser ler o Alcorão - seja por falta de tempo, ou porque não tem interesse - não se preocupe. O que você tem que fazer é acompanhar o blog e divulgar junto a seus amigos e amigas.
ATENÇÃO: se você não quiser ler o Alcorão - seja por falta de tempo, ou porque não tem interesse - não se preocupe. O que você tem que fazer é acompanhar o blog e divulgar junto a seus amigos e amigas.
Chamar o
livro de Corão ou de Alcorão não faz a menor diferença. Esse "al" é
simplesmente o artigo definido, que na forma aportuguesada foi incorporado à
palavra "Corão" (Qur'an). A palavra "Alcorão" significa
"a recitação".
Essas
recitações foram reveladas a Maomé em um país que hoje é a Arábia Saudita, e em
duas cidades: Meca, onde ele nasceu e cresceu;
e Medina, onde ele desenvolveu o sistema
político do Islã. É lógico que eu não acredito que foi Deus quem revelou o
Corão a Maomé. Ele simplesmente inventava esses versos conforme a necessidade
que sentia de que Deus protegesse os seus interesses. Maomé era analfabeto, e
simplesmente pedia a escribas que escrevessem o Alcorão para ele.
Quando
Maomé morava em Meca, ele era fraco politicamente e não podia ameaçar seus
inimigos com violência real. O que ele podia fazer era ameaçar muitos com o
inferno. Os versos do Alcorão que foram revelados nesse período são mais
pacíficos e mais tolerantes.
Quando a
primeira mulher de Maomé morreu, bem como seu tio Abu Talib, Maomé emigrou para
uma cidade chamada Yatreb, que mudaria de nome para Medina. Nesta cidade,
Maomé ficou muito poderoso politicamente e escreveu os versos mais violentos do
Alcorão, comportando-se ele mesmo de forma muito violenta. Veja um mapa da
Arábia Saudita e a localização das duas cidades. Meca é a de baixo.
Quando
uma pessoa - geralmente um crítico - fala em "Alcorão de Meca" e
"Alcorão de Medina" - essa pessoa não está falando de dois livros
diferentes, mas está apenas se referindo aos capítulos que foram escritos em
cada cidade.
Os
muçulmanos perceberam que Maomé mudava de ideia quando queria satisfazer seus
interesses. Maomé também sabia que - mais cedo ou mais tarde - ele
entraria em contradição consigo mesmo. Então ele desenvolveu um sistema para
melhor interpretar as contradições do Alcorão. Esse sistema é chamado de lei da
Ab-rogação. Significa que os versos que foram revelados depois podem substituir
os versos que foram revelados antes. Vamos ler o que o próprio Alcorão
diz?
Alcorão 2:106
Os versículos que ab-rogamos ou desprezamos neste livro, Nós os substituímos
por outros, iguais ou melhores. Não sabeis que Deus tem poder sobre tudo?
Alcorão 13: 39 Deus
ab-roga o que quiser e confirma o que quiser. Porque o Livro original está com
ele.
Alcorão 16:
101 Quando substituímos um versículo por outro - e Deus sabe o que nos
envia - dizem: "não passas de um blasfemador." A maioria deles são
ignorantes.
Como os versos mais violentos do Alcorão foram escritos depois, tais versos valem mais que os versos pacíficos. Quando uma pessoa defende o Islã dizendo que o terrorismo nada tem a ver com a religião e que o Alcorão tem versos "de paz", essa pessoa está sem saber que essa lei existe, ou está tentando enganar você.
Se as pessoas ficarem dizendo "o Islã é uma religião de paz", os terroristas podem aprontar a vontade, pois sempre vai haver um tolo para defender a religião.
Acompanhe
o blog para as próximas lições!
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