Irã- Mulheres proibidas de andar de bicicleta ignoram a lei.





Por Molly Hurford

As mulheres iranianas estão lutando por igualdade de gênero usando as redes sociais para encorajar milhares a andarem de bicicleta, em resposta direta a um edito islâmico que as proibia de fazer isso. No mês passado, o líder supremo do Irã, o Ayatollah Ali Khameini, emitiu uma fátua que explicitamente proibia as mulheres de andarem de bicicleta. Khameini sustenta a opinião de que "guiar uma bicicleta frequentemente atrai a atenção dos homens e expõe a sociedade a corrução, e assim, intervem na castidade da mulher. É uma prática que deve ser abandonada". 

No entanto, desde que a fátua foi emitida, as mulheres iranianas têm colocado na internet milhares de fotos mostrando a si mesmas guiando uma bicicleta. Uma ativista iraniana chamada Masih Alinejad - fundadora de uma página no Facebook chamada My Stealthy Freedom, que luta contra o uso compulsório do hijab - apoiou a iniciativa. "O ato de ser contra é ainda mais importante, pois legalmente não deveria nem mesmo ser uma rebelião: esperar que as mulheres tenham os mesmos direitos que os homens para que possam livremente andar de bicicleta em seus próprios países não é pedir muito". 

Ela ainda diz: "Não estamos nem mesmo fazendo algo contra a lei, pois para tal atividade não existe uma penalidade legal. Vamos nos respeitar e nos apoiar". Em outras partes do Oriente Médio, as mulheres estão fazendo  o mesmo. Um grupo de mulheres afegãs formaram o primeiro grupo de ciclistas, auxiliado pela ativista Shannon Galpin. 





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